Determinação do azoto nos vinhos

Determinação do azoto nos vinhos
2024-06-13
Determinação do azoto nos vinhos

Na indústria vinícola, um dos componentes mais importantes da uva, depois do açúcar, é o Azoto. Este é um parâmetro crucial para o desenvolvimento e estabilidade do vinho, além de ser um nutriente essencial para as leveduras. Um nível adequado de Azoto permite fermentações saudáveis e atempadas, prevenindo problemas como fermentações lentas ou estagnadas, e garantindo a qualidade final do vinho.

Durante a época de crescimento, o Azoto é absorvido pela planta sob várias formas. Os compostos azotados que desempenham um papel no metabolismo da levedura são conhecidos coletivamente como Azoto assimilável pela levedura. Este azoto é constituído principalmente por Azoto α-aminado livre (FAN), derivado sobretudo de aminoácidos primários, e por Azoto amoniacal. As concentrações destes compostos nas uvas variam entre 28 a 336 mg/L para o Azoto proveniente de aminoácidos e entre 24 a 209 mg/L para o Azoto amoniacal. O teor de Azoto disponível para a levedura pode variar conforme a região, a vinha. P e o estado de maturação, por isso, é crucial garantir um nível adequado de Azoto assimilável durante a fermentação para evitar problemas e promover um processo fermentativo eficiente.

Deficiências no Azoto assimilável pela levedura podem levar a fermentações lentas ou estagnadas, resultando em subprodutos indesejados. Em condições ótimas, recomenda-se uma concentração mínima de 140 mg/L de azoto facilmente assimilável.  Se forem detetadas deficiências de Azoto assimilável e surgirem problemas de fermentação, é necessário suplementar as uvas com sais de amónio, como o fosfato diamónico (DAP). Este suplemento é frequentemente combinado com outros nutrientes para leveduras, garantindo um ambiente fermentativo adequado.

A monitorização do NFA no vinho pode ser realizada através da reação de uma amostra de vinho, cujo pH foi ajustado a 8,2 com NaOH, com formaldeído dissolvido em água, conhecido como solução de formol. A formalina, uma solução de formol contendo 37% de formaldeído em peso, reage com o Azoto disponível na amostra, causando uma diminuição do pH. A amostra é então titulada com uma base até retornar ao pH de 8,2. O volume de base utilizado na titulação revela a quantidade de Azoto disponível para a levedura, essencial para a fermentação do vinho.

 

Caso prático

Uma adega de média dimensão procurava uma solução para medir o NFA no sumo de uva e mostos recebidos. Como também mediam habitualmente o pH, a acidez titulável e o Dióxido de Enxofre, entre outros parâmetros comuns do vinho, foi recomendado o sistema de titulação Hanna Instruments HI902. Com duas bombas e duas buretas, este sistema oferece uma solução completa para o laboratório de vinhos, permitindo uma análise eficiente e precisa dos vários parâmetros essenciais para a produção vinícola.

  Ohio, Estados Unidos da América

O cliente ficou surpreendido com a rapidez e simplicidade da titulação de formol quando efetuada com o titulador. Ficaram igualmente satisfeitos pelo facto do mesmo elétrodo de pH e o mesmo titulante NaOH das suas titulações de acidez poderem ser utilizados para o método do formol. Contudo, a caraterística que mais valorizaram foi a possibilidade do ajuste do pH da sua amostra inicial de mosto poder ser automatizado, utilizando a função de titulação associada.

Mediante uma cuidadosa avaliação das suas necessidades laboratoriais, a equipa técnica da Hanna Instruments aconselhou a adega a ajustar o pH do mosto para aproximadamente 6, utilizando NaOH, antes de usar o titulador para um ajuste preciso conforme o método padrão. O método de endpoint fixo permitiu que o titulante fosse doseado com precisão até ao pH 8,0, evitando ultrapassar o ponto final, um problema comum nas titulações manuais devido à capacidade limitada de dosagem. Este primeiro ajuste de pH foi integrado ao método de titulação com formol.

Uma das características de personalização do HI902 é permitir ao utilizador iniciar a titulação imediatamente após o ajuste do pH e a adição de formalina, após um intervalo de tempo especificado, ou iniciar manualmente. Outra característica apreciada pelo cliente foi a segunda bureta e a bomba doseadora, que permitem a utilização de um titulante separado para a titulação de Dióxido de Enxofre. Mudar uma bureta de um titulante para outro envolve purga e limpeza, o que é demorado e desperdiça titulante valioso. Portanto, a opção de expansão para um sistema com duas buretas e duas bombas foi extremamente valiosa para a adega, proporcionando eficiência e precisão.

No geral, o cliente percebeu a versatilidade e simplicidade de operação do titulador, reconhecendo-o como uma ótima ferramenta para as suas necessidades laboratoriais.


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Um equipamento automático, fácil de utilizar, rápido e preciso que inclui um método de análise programado ajustável pelo utilizador, desenhado para a determinação de azoto assimilável.


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